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AS PESSOAS SÃO OS SERES MAIS DIFICEIS DE SEREM ENTENDIDOS
Sinceramente tem coisas no sexo masculino que não consigo compreender. Minha história é semelhante ao dito “Depois que a gente perde é que damos valor”.
Namorava um rapaz chamado Marcos, já tínhamos quatro anos juntos, fazia p possível para estar junto dele. Éramos um casal que brigava muito, mas, daqui a pouco estávamos nos amores, dando os maiores amassos.
Após uns dias comecei a trabalhar em uma lanchonete e se malmente nos víamos, pois ele trabalhava de segunda a sexta, saindo do trabalho de madrugada, agora é que estava praticamente impossível. No entanto, com um jeitinho bem brasileiro, encontrávamos um tempo no sábado à noite para estarmos juntos.
No dia 07 de setembro, dia da Independência, fui à festa que teve na cidade junto com Marcos, minha colega Vanusa e o namorado dela, Helio, que é um rapaz carinhoso e atencioso com minha colega. Eu fiquei no canto do salão da festa de braço cruzado e Marcos do meu lado, não expressava nenhum sentimento de carinho por mim, nem mesmo pegava na minha mão. Enquanto Helio, o namorado da minha amiga,... Ah! Pareciam ate um casal saído de um conto de fadas!
No intervalo que teve para a arrumação do equipamento da outra banda, um colega de Marcos chegou de junto de nós e ficou conversando com ele.
- Poxa! Marcos o que Daiana está fazendo aqui?
- Ah! Veio comigo.
-Você ta doido cara. Trazer mulher para uma festa desta.
- É que hoje a gente faz mais um ano junto.
- Que nada rapaz, manda ela para casa e vamos ali. To com um esquema marcado com duas gatas, no beco próximo a sua casa. Leva ela para casa e vamos curtir. Se quiser me encontrar estarei lá.
Eu escutei toda aquela conversa marxista, minha amiga que também havia escutado não conseguiu esconder a raiva e, para não criar problema saiu de junto de nós. E ele nem ao menos me defendeu, não falou nada, fiquei decepcionada.
No dia seguinte ele foi me ver e disse que no caminho para casa, havia encontrado os colegas no bar, bebendo, e havia ficado um pouco com eles e depois foi para casa. Finge que havia acreditado e que não havia escutado nada da conversa da noite passada.
Após dois meses tive que ir morar em outra cidade, por que meu pai estava doente e tive que ir cuidar dele. O meu relacionamento com Marcos continuou, porém descobrir que um relacionamento não sobrevive do amor, apenas de uma das partes, tem que ser um fator estímulo-resposta. Comecei a me questionar se era valido continuar este namoro.
No dia do nosso aniversário de namoro. Marcos me ligou.
- E aí nega? Posso ir te ver hoje?
- Claro! Agora você vai dormir na casa de minha tia com o meu primo, pois meu pai vai sair.
- O que tem dormir eu e você na casa.
- É que você conhece a minha família, vão todos brigar com meu pai, por ele ter saído e deixado eu e você sozinhos em casa.
- Ah! Então eu não vou!
- Bem você faz o que você quiser! Tchau!
Desliguei o telefone, sem ao menos deixá-lo se explicar, afinal tava me sentindo pior do que a meretriz que vende o seu corpo por um preço mínimo, em uma esquina. Foi à última gota.
Ele veio me ver. Deixei passar mais três meses e quando ele veio me ver novamente, terminei o relacionamento e não disse o porquê.
Resolvemos fazer uma despedida, ficando mais dois dias juntos. Sinceramente nestes últimos dias conheci um homem totalmente diferente, um Marcos carinhoso, afetivo comigo, ele fazia tudo que eu pedisse, então reconhece aquele Marcos que eu havia me apaixonado no inicio. Contudo já era tarde demais, meu coração estava muito magoado para esquecer tudo que Marcos havia me feito sofrer. Atualmente ele me liga e envia mensagem constantemente.
Quando acaba os homens dizem que mulher é que é difícil de compreender.
************Inspirado em Fatos Verídicos*******
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